Praias de Guaratuba e Matinhos tiveram o maior número de casos. Desde o início da temporada, foram 2.070 ocorrências em todo o estado.
Em apenas um dia, 1.223 casos de acidentes envolvendo águas-vivas foram registrados no Litoral do Paraná, segundo o Corpo de Bombeiros. As ocorrências foram registradas na quinta-feira (19). As cidades com mais casos foram Guaratuba (560) e Matinhos (506). Desde o início da temporada, em dezembro de 2011, foram atendidos 2.070 casos, o maior número já registrado pela corporação.
Nesta sexta-feira, representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), da Secretaria Municipal de Saúde de Matinhos e do Corpo de Bombeiros se reuniram para discutir medidas para diminuir a ocorrência de casos. Ficou acordado que, caso haja mais um aumento de casos em algum trecho do Litoral, os guarda-vidas terão autonomia para interditar temporariamente as praias, sinalizando a medida com o hasteamento da bandeira dupla vermelha. Além disso, a orientação aos banhistas será ampliada e os bombeiros vão verificar diariamente as condições do mar em relação a águas-vivas.
O número de casos de queimaduras por águas-vivas vem crescendo a cada temporada. Em 2007-2008 foram registrados 309 casos. Em 2008-2009, os registros caíram para 300 banhistas queimados, e entre 2009 e 2010, foram 241 casos. Na temporada 2010-2011 foram registrados 541 casos.
- Esteja sempre em área protegida por guarda-vidas
- Pergunte ao guarda-vidas se há grande incidência desses animais marinhos no local e, se houver, evite entrar no mar
- Se você for queimado, saia imediatamente da água;
- Lave o local com água do mar sem esfregar as mãos na área afetada (nunca lave com água doce ou outra substância, como álcool e urina. Também não se deve usar pasta de dente e óleo)
- Procure um posto de guarda-vidas para colocar vinagre na área atingida. Isto neutraliza a ação da toxina
- Casos mais graves (com grande área corporal atingida e pessoas alérgicas) devem ser encaminhados ao hospital
- Não toque nos animais, mesmo aqueles que estejam aparentemente mortos na areia da praia
- Se já há um histórico de alergia, evite entrar no mar se há ocorrências de água-viva
- Nunca esfregue e nem coce o lugar queimado. A bolha poderá estourar e espalhar a substância tóxica por outros pontos
- Se sentir dor de cabeça e enjoo procure o médico, pois é sinal de intoxicação
- A queimadura não deve ser exposta ao sol
Fonte: Secretaria de Saúde e Corpo de Bombeiros